A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018), garante mais segurança e transparência na coleta e tratamento de dados dos clientes de qualquer negócio, inclusive, os de empresas de central de monitoramento e segurança eletrônica.
Além de servir como garantia para a entrega de serviços mais qualificados e preocupados com o consumidor final, a adequação à legislação é uma necessidade do mercado. Por quê?
Atualmente a LGPD já se encontra na etapa que aplica penalidades às organizações que não seguem seus dispositivos.
Portanto, o não cumprimento da lei impacta os negócios financeiramente, por meio de sanções diversas, e também enfraquece seu branding e posicionamento perante a concorrentes que já se adaptaram a este novo contexto.
O processo de conformidade é complexo e, mais do que nunca, urgente. Veja abaixo como executar o seu.
Como a LGPD se conecta à empresas de central de monitoramento e segurança eletrônica
A LGPD é uma lei que regulamenta a coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais, como diz em seu Artigo 1º, "por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural".
Neste universo, dados pessoais são aqueles que identificam ou são capazes de identificar algum indivíduo, dentre os quais há uma preocupação maior do ordenamento jurídico com os chamados sensíveis - os relacionados à etnia, orientação sexual, filiação, dados de saúde, informações biométricas, dentre outros exemplos.
No contexto da central de monitoramento e da segurança eletrônica são esses dados que requerem a adequação do negócio à LGPD, pois, para a maior parte dos serviços, como controle de acesso, gravação de imagens por meio de câmeras de segurança, além da coleta dos dados dos condôminos para cadastro e perfil, é necessário estabelecer uma relação de confiança e de consentimento no uso dessas informações e desses dados com os clientes.
A lei é bastante clara e só permite a utilização desse tipo de conteúdo quando o indivíduo consente totalmente com o seu uso, sabendo quem detém seus dados, quando faz isso e para o quê.
Isso significa dizer que independente do porte da empresa de central de monitoramento e segurança eletrônica, a LGPD é fundamental, uma vez que todas as organizações irão trabalhar em maior ou menor grau com dados.
Desde janeiro de 2022 a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão da administração pública federal, fiscaliza empresas e o seu processo de adequação à norma.
O objetivo por trás dessa ação é zelar pelo cumprimento do que foi estabelecido pela lei e garantir que o ambiente digital se torne realmente mais seguro e transparente.
Portanto, não há mais tempo para postergar essa atividade.
Vantagens de adequar empresas de central de monitoramento à LGPD
Além do que já foi mencionado acima, a adequação à LGPD traz inúmeros benefícios para as empresas de Central de Monitoramento e segurança eletrônica, como:
- Afasta ameaças de segurança e cria barreiras para enfrentar os cibercrimes, roubos de dados e/ou usos indevidos. Esse tipo de evento costuma ser bastante prejudicial e oneroso para as empresas.
- Garante a não aplicação de sanções governamentais previstas na lei a partir do Art. 52.
- Fortalece a marca perante aos clientes, que passam a confiar mais na empresa e na condução dos seus serviços
- Garante conformidade para o uso de dados em qualquer situação futura, otimizando processos.
- Dá segurança não só para o cliente como para as operações das empresas
Como iniciar o processo de adequação à LGPD da sua empresa de central de monitoramento e segurança eletrônica
Existem diversos passos que podem acelerar o seu processo de adequação à LGPD. Por isso, e por se tratar de uma atividade complexa, uma ótima alternativa para tirar tal plano de ação do papel é investir em empresas parceiras que já tenham em seu portfólio a adaptação à legislação.
Cuidado! Fique atento aos softwares que você utiliza na sua Central de Monitoramento e confira se eles estão 100% adequados à LGPD.
Algumas perguntas podem direcionar o processo de conferência, como, por exemplo:
- Os softwares que você utiliza e disponibiliza para os seus colaboradores e clientes proporcionam ao usuário a opção de aceitar ou não o “Termo de Uso e Política de Privacidade”?
- Estes documentos, "Termo de Uso" e "Política de Privacidade", foram revisados por um profissional da área e estão de acordo com a LGPD? Você consegue adequar estes documentos sempre que necessário e informar o nome da sua empresa para que os seus clientes fiquem cientes?
- Você consegue criar grupos de usuários, determinar as permissões de acesso, visualização e ocultar determinadas informações nos softwares utilizados pelos seus colaboradores e clientes?
- Tais tecnologias utilizam dados sensíveis?
- As informações de log, como IP de origem e tipo de acesso (token, login e senha, entre outros), são armazenadas? Você tem acesso sempre que necessário? Por quanto tempo?
- A comunicação destes softwares com terceiros (integrações) utiliza algum tipo de criptografia de ponta a ponta, tais quais SSL, HTTPS?
- Estes softwares estão instalados localmente na estrutura da sua empresa ou em nuvem, sendo responsabilidade do fabricante do software? No software local a responsabilidade perante à LGPD é maior para a sua empresa do que se estes softwares estão hospedados em nuvem com responsabilidade do fabricante.
Se você não consegue estabelecer respostas claras para as questões acima, é provável que a sua empresa não esteja em conformidade com a LGPD. Pelo menos no que compete aos softwares utilizados pelos seus colaboradores e clientes.
A Scond é um exemplo de organização, com acesso a um hub de soluções integradas para este segmento, que garante a total conformidade de seus serviços com a LGPD e com a coleta, armazenamento e tratamento de dados.
Ao optar pelas soluções Scond você garante segurança aos seus clientes em relação às regras da LGPD e adiciona valor agregado aos seus produtos.
Acesse o site da Scond e veja como a empresa pode auxiliar na prática seu processo de adaptação à LGPD.
