O mercado de segurança eletrônica possui singularidades importantes, como ser guiado pela tecnologia em constante evolução, ter convergência direta com Internet das Coisas (IoT) e um crescimento acelerado diante da alta demanda por soluções do segmento.
Nesta perspectiva, se destacar no setor requer disposição para a ousadia, além de consciência das possibilidades práticas do negócio.
Para se ter uma ideia do desafio, de acordo com o Panorama do Mercado, apresentado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), o país comporta mais de 33,5 mil empresas da área, que oportunizam, juntas, aproximadamente 1 milhão de empregos diretos e mais de 3 milhões de empregos indiretos.
Ou seja, o impacto da área é enorme e a necessidade de criar uma diferenciação capaz de chamar a atenção do consumidor também! Afinal, ele terá muitas chances de comparar os benefícios de cada produto.
Pensando nisso, separamos neste artigo dicas do que uma empresa de segurança eletrônica não deve fazer quando quer uma jornada de sucesso com seus consumidores.
Observe se a sua organização comete algum deles e prepare-se para corrigi-los ou adaptá-los o quanto antes.
6 Erros comuns cometidos no mercado de segurança eletrônica.
1) Não realizar uma precificação adequada das soluções
Muitas vezes empresas de segurança eletrônica sentem dificuldade de equilibrar as contas por realizarem uma precificação de produto e serviço equivocada.
Tal situação ocorre por diversos motivos, dentre os principais:
- falta de mapeamento dos custos e investimentos necessários para colocar a solução em prática (isso inclui reconhecimento dos gastos com o transporte até o local de instalação, gastos com manutenção, com os tipos de ferramenta necessários para incrementar o serviço, gastos com imposto, com a capacitação de profissionais, etc);
- não automação de processos que facilitariam a planilhização da operação e registro das etapas até o consumidor ter acesso à solução;
- desatualização frente ao que é realizado no mercado e qual o preço cobrado por isso;
- não encontrar o diferencial da empresa ou não trabalhá-lo, não podendo, assim, sustentar um preço acima do mercado.
Todas essas situações resultam no não embasamento teórico, prático, ferramental e da realidade do seu negócio e, como consequência, a precificação não condiz com o serviço oferecido e não permite a escalabilidade da empresa.
Desta forma, um dos erros mais comuns de empresas de segurança eletrônica encontra-se, justamente, em elaborar uma má precificação de portfólio.
Saber o valor do produto e saber como vender esse valor é imprescindível para qualquer organização, independente do seu porte.
2) Não ter domínio acerca da tecnologia que oferece
De nada adianta vender soluções altamente tecnológicas se você ou os funcionários que têm contato direto com o cliente não dominam as ferramentas e as plataformas na prática.
É importante garantir que todos tenham conhecimento completo sobre todos os recursos disponíveis na empresa, a fim de adequá-los a cada cliente, a cada especificação de realidade.
Por exemplo, condomínios podem demandar câmeras que possuam diferenciais relacionados às resoluções de imagens internas e externas. Quando você sabe disso, pode indicar a melhor solução para o caso e ainda ativá-la/instalá-la com melhor aproveitamento da ferramenta para esses diferentes locais.
Além de assegurar que o problema do cliente será resolvido, entender de tecnologia também fortalece a autoridade da marca e a posiciona como especialista do setor.
Assim, esteja certo que o funcionamento, aplicações, recursos e diferenciais das tecnologias da sua empresa estejam bem sedimentadas entre os funcionários.
3) Não buscar um aprendizado contínuo
A abordagem lifelong learning (aprendizado para vida toda) é adotada por diversas grandes empresas, sobretudo, nos Estados Unidos.
Entender que o conhecimento não é estático e que requer uma atualização regular e constante, é indispensável para empresas de segurança eletrônica.
Por ser um setor permeado pela tecnologia, a transformação está no DNA desses negócios. Dessa forma, é impossível se manter cristalizado sobre uma pauta, assunto ou decisão.
Não ser maleável, ter muitas certezas, achar que domina todas as facetas do segmento é um dos erros de maior incidência no mercado da segurança eletrônica.
O campo demanda diversos conhecimentos, em áreas distintas, como vendas, empreendedorismo, gestão, liderança, atendimento ao cliente. Por isso, é indicado estar por dentro minimamente de cada uma e delegar as suas especializações para funcionários em cargos de responsabilidade.
Buscar um aprendizado contínuo é fundamental para o sucesso dos negócios.
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4) Não trabalhar o branding da empresa
Trabalhar a marca da empresa, seu fortalecimento de imagem e vender essa equação estrategicamente é o que pode diferenciar a sua empresa da concorrência.
Isso porque não saber comunicar o valor da empresa para o público é um desafio bastante comum às empresas de segurança eletrônica.
Conversando diretamente com o erro número 1 deste artigo, esse problema é revertido quando se conhece a fundo a concorrência, o perfil de cliente ideal - identificando seus comportamentos, anseios e medos, e se detalha a realidade prática do negócio.
A partir disso, é possível desenvolver planejamentos de comunicação que direcionam campanhas de marketing e vendas para o lugar certo, na plataforma adequada (e-mails, redes sociais, site, flyers, etc), e com o tom certo.
Além disso, investir em ativações físicas também é uma ideia para potencializar o fortalecimento da imagem da sua empresa.
Exemplos dessas atividades: ativação orgânica em uniformes, fachadas, eventos com stands, identidade visual única aplicada em todos os materiais gráficos da organização, etc.
5) Não regularizar juridicamente os serviços
Uma etapa fundamental das empresas de segurança eletrônica está no estabelecimento de contratos legalmente tipificados e expressos, para todas as prestações de serviço e soluções ofertadas aos clientes.
Isso ajuda a dar previsibilidade de rendimentos à empresa, e auxiliar o gerenciamento otimizado de produtividade x demanda x investimentos/gastos e retorno do negócio.
Cláusulas importantes podem ser abordadas nesses instrumentos, como as relacionadas à garantia, as de plano de manutenção, bem como outros pontos que façam sentido para cada necessidade da empresa.
6) Não analisar dados
Atualmente, aproveitar o potencial dos dados é gerar novas e certas oportunidades de negócio.
Para que isso seja possível, é necessário:
- ter uma captação de dados qualificados
- uma estratégia de tratamento de dados
- adequação à LGPD
- erramentas capazes de atuar com big data e com análise de dados
- profissionais que saibam traduzir informações dos dados para o mundo prático
Ou seja, o investimento em business intelligence é um diferencial da modernidade.
Através da implementação de soluções de BI, a empresa de segurança eletrônica tem acesso a relatórios visuais que detalham as operações de melhor custo benefício, as que demandam mais esforços da organização, mais tempo e mais custo.
Os dados também geram insights relevantes sobre o mercado, tendências e sobre o comportamento dos clientes. Ou seja, saber como manejá-los é indispensável.
Como acertar no mercado de segurança eletrônica?
A SCOND é uma empresa focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o mercado de segurança eletrônica.
Nosso portfólio é líder do setor, possuindo diversos serviços, plataformas e ferramentas que te ajudam a superar os desafios citados anteriormente.
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O objetivo da SCOND é levar mais empresas de segurança eletrônica a conquistarem e manterem suas vantagens competitivas através da tecnologia certa, instalada corretamente e que resolve a verdadeira dor do consumidor final.
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