No meio corporativo alguns termos têm ganhado bastante visibilidade nos últimos anos. É o caso, por exemplo, da "Inteligência Artificial" (IA), "Machine Learning" (ML) e da "Internet das Coisas" (IoT). 

A exemplo disso, de acordo com a 6ª edição do IoT Snapshot, estudo da Logicalisde, as soluções em produção ou PoC (prova de conceito) que abrangem IoT nas empresas latino-americanas passaram de 31% em 2019 para 58% em 2023.

Entretanto, apesar deste cenário de efervescência tecnológica, é comum ainda existirem dúvidas sobres os temas, principalmente em relação à aplicação dessas inovações na rotina dos mais diversos setores, inclusive, no de segurança eletrônica.  

Na prática, todos os elementos citados anteriormente representam tecnologias capazes de transformar os processos e as soluções das empresas visceralmente, exigindo que tais organizações saibam como se adaptar aos contextos inéditos do mercado - aquele que é mais ágil, integrado e centrado no cliente. 

Neste artigo vamos detalhar um desses conceitos - a Internet das Coisas (IoT), destrinchando como o setor de monitoramento pode se beneficiar dessa evolução digital. 

Afinal, o que é a Internet das Coisas (IoT)?

O termo Internet das Coisas, cunhado em 1999, tem a sua sigla associada à palavra originária do inglês (Internet of Things - IoT). 

Kevin Ashton, um dos fundadores do Centro Auto-ID no MIT – Massachusetts Institute of Technology, foi o primeiro a utilizá-lo para se referir à capacidade de conectar objetos à Internet por meio de uma etiqueta RFID.

A partir disso, o que antes era uma acepção primária da funcionalidade evoluiu, caminhando para a definição que encontramos nos dias de hoje:

Atualmente, existem mais 7 bilhões de dispositivos IoT conectados, além de uma estimativa de que esse número cresça para 22 bilhões em 2025.

O principal objetivo da tecnologia é facilitar a rotina do usuário e os processos das diversas empresas. 

Assim, quando você vê iniciativas que promovem a integração de dispositivos físicos através da rede, como no caso das smart houses, está tratando de Internet das Coisas (IoT).

Qual é a relação da Internet das Coisas (IoT) e segurança eletrônica?

A associação da Internet das Coisas (IoT) na segurança eletrônica reflete em benefícios tanto para os usuários quanto para a gestão interna das empresas. 

Trata-se da possibilidade de ligar objetos físicos à nuvem, como, por exemplo, câmeras, sensores, dispositivos inteligentes, etc. 

Dessa forma, enquanto a tecnologia proporciona uma rotina mais prática, cômoda e personalizada para os usuários, para as empresas da área ela contribui com a otimização dos processos de monitoramento, facilita a escalabilização das soluções, inova os portfólios e reduz custos de tais organizações. 

Nesse contexto, é possível levar para a rede todo o sistema de segurança, integrando-o fluidamente para que a proteção de pessoas e patrimônios seja devidamente aprimorada. 

6 aplicações práticas da Internet das Coisas (IoT) na segurança eletrônica

1) Câmeras de vigilância inteligentes

As câmeras de vigilância inteligentes são equipadas com sensores de movimento, análise de vídeo em tempo real e reconhecimento facial. Conectadas à nuvem, elas permitem que os usuários monitorem ambientes remotamente através de dispositivos móveis, recebendo alertas instantâneos de atividades suspeitas.

2) Sensores de intrusão

Sensores de portas e janelas detectam aberturas não autorizadas, enviando alertas para sistemas de segurança centralizados e dispositivos móveis dos proprietários. Esses sensores podem ser integrados a outros sistemas, como câmeras, para verificar visualmente a intrusão.

3) Controle de acesso inteligente

Sistemas de controle de acesso utilizam fechaduras inteligentes, cartões RFID e biometria para gerenciar quem pode entrar em determinadas áreas. Dessa forma, podem ser monitorados e controlados remotamente, oferecendo registros detalhados de quem entrou e saiu de cada local.

4) Monitoramento ambiental

Sensores de temperatura, umidade e qualidade do ar ajudam a manter ambientes seguros, detectando condições que podem representar riscos.

Em ambientes industriais, esses sensores garantem que as condições operacionais estejam dentro dos parâmetros de segurança.

Já para os residenciais podem alertar os usuários em relação a condições climáticas extremas. 

5) Gestão de energia e iluminação

Sistemas de iluminação inteligentes ajustam automaticamente as luzes com base na presença de pessoas, aumentando a segurança em áreas escuras e economizando energia. Sensores de energia monitoram o consumo em tempo real, identificando anomalias que podem indicar problemas elétricos ou de segurança.

A partir dessa implementação é possível também utilizar os sistemas IoT para disseminar a prática de uma rotina mais sustentável, visto que os sistemas podem também evidenciar o consumo de energia, água, etc. 

6) Smart Lockers

Os Smart Lockers são excelentes exemplos de otimização de experiência do usuário através da tecnologia IoT! 

Também chamados de armários inteligentes, representam um sistema de automatização da dinâmica de recebimento e retirada de encomendas em condomínios e demais empreendimentos que retêm os itens em suas portarias. 

Na solução inteligente, diversos armários individuais são equipados com tecnologia de ponta e recursos precisos de segurança para reservar as encomendas até a retirada pelo próprio usuário. 

O objetivo da inovação é a autonomia dos clientes, que passam a remover os itens do locker sem a necessidade de um profissional, porteiro ou outro colaborador monitorando tais eventos. 

Para garantir a efetividade dessa dinâmica, é essencial que a empresa de segurança eletrônica ofereça a integração de armários inteligentes assinados por fornecedores qualificados, e que trabalham com fabricantes à frente da inovação e das atualizações necessárias a esse setor. Somente dessa forma o consumidor final enxergará benefício na implementação. 

Essas aplicações demonstram como a IoT pode transformar o setor de segurança eletrônica, proporcionando maior eficiência, conveniência e segurança para usuários e empresas. 

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Por fim, a Internet das Coisas (IoT) repercute a necessidade das empresas investirem com mais robustez em cibersegurança e na segurança da informação. 

Quanto maiores as possibilidades de contato com a rede (como no caso dos sistemas IoT), crescem também os pontos de vulnerabilidade desse conjunto de tecnologias e ferramentas. 

Inclusive, de acordo com consultorias especializadas na observação e análise do emprego da tecnologia e suas ramificações, como a IDC, há uma previsão de crescimento de 12% de ataques cibernéticos no mercado de TI em 2024. Dentre os quais estão incluídas as ameaças que exploram a Internet das Coisas (IoT). 

Por isso, antes da implementação dessa opção em qualquer portfólio é importante checar: 

• 1) A procedência e comprometimento com a cibersegurança dos fornecedores de dispositivos IoT; 
• 2) O nível de proteção da rede que receberá a conexão desses objetos;
• 3) Se há manutenção constante de todos os elementos conectados à nuvem;
• 4) Se há monitoramento de rede, com discriminação do plano de resposta à incidentes. 

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Soluções SCond: as melhores do mercado de segurança eletrônica quando o assunto é inovação com responsabilidade! 

Para que empresas de segurança eletrônica se posicionem no mercado como autoridades tecnológicas voltadas à experiência do cliente, é necessário mais do que a simples implementação de inovações, como a IoT, em seu portfólio de serviços. 

O compromisso com a implementação de tecnologias de qualidade é essencial para qualquer negócio da área. 

Nesse cenário, a SCond é reconhecida por desenvolver soluções tecnológicas capazes de promover a escalabilidade do negócio de monitoramento com confiabilidade e segurança.  

Ferramentas como a Portaria Autônoma® 4.0, o Center, Aplicativo, BI - Business Intelligence e o Locker, por exemplo, são recursos considerados os mais completos do mercado, para um controle de acesso realmente integrado e inteligente. 

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